Ainda podemos dizer que temos saúde pública...

Uma das coisas que não gosto que aconteça comigo, é o fato de visitar um hospital para visitar o paciente, por diversas filosofias que me circundam; porém, imaginem para eu ser o paciente?... 

Pois bem, isto me aconteceu no final da noite passada, onde na qual apareceu em minha coxa um furúnculo, mais conhecido como "cabeça de prego", onde na qual chegou numa situação onde não se sabia se era a cabeça de prego ou outro tipo de caroço...; nisso tive que ir no CEMEC Centro - Camaragibe; não sei se foi uma boa ideia, mas o rosto de minha mãe e de vários amig@s com tanta preocupação, tive que deixar o orgulho na rua para visitar o CEMEC. 
Quando cheguei o povo da recepção não gostou muito de minha visita, pois acho que a necessidade do que a vontade de trabalhar sempre vem na frente... 

Como todo ser humano tem sede, avistei um bebedouro para a salvação da minha necessidade e de muitos que já havia antes de mim. 
Desta vez não há como negar, fui um doce de pessoa quando perguntei ao vigilante, se a água do bebedouro era para todos que estavam no hospital, e me responde sonolento e diz: "sim, pegue um copo na recepção". Ainda continuando minha linda e emocionante delicadeza que havia aprendido no curso de boas maneiras, pedi o copo: "moça, tem copo para eu beber água?", ela responde: "NÃO". Volto para meu lugar com o rosto mais no chão do que o próprio contra-piso do local; o vigilante me pergunta: "não vai beber a água", respondo: "Não tem copo". Ele fica pensando, tentando entender o que aconteceu, aí diz: "vou arrumar um copo lá fora para você", respondo: "Certo, Obrigado!" 

Após alguns minutos, o vigilante chega com quatro copos, pego um e digo: "fique e guarde os outros, pois alguém, há de querer". Me dirijo ao bebedouro, e ao mesmo tempo a mulher que também estava na fila, pede ao marido para pedir ao vigilante um copo; nisso, ele já havia colocado na recepção, e diz ao homem para pedir lá. Quando o homem vai, a mulher da recepção vai e diz: "NÃO TEM". Aí, ele volta para o vigilante e diz que não tem copo, ao mesmo tempo o vigilante se levanta revoltado, como todos os pacientes já estavam por não ter um bom atendimento, por não haver médico suficiente... O vigilante pede o copo, a mulher dá com brutalidade, e entrega o copo ao homem... Quando o vigilante senta na cadeira, a mulher chama-o para discutir tal cena vergonhosa da parte dela que houve na recepção do CEMEC... Nisso ocorre os comentários do povo, as reclamações e demais coisas que há...

Ai vem a pergunta, trabalham por vocação ou por necessidade? São felizes no seu trabalho? Fazem de tudo para ajudar a quem tanto precisa no trabalho que exerce? Essas e tantas perguntas que gira nossa cabeça como gira o mundo...

Bem, nessas confusões todas que houve e que sempre há, sou atendido, espero um pouco mais, fazem minha ficha de qualquer forma, e vou falar com o médico \õ/... o médico diz que tenho que tomar um bezetacil e passa um medicamente
, como sou pobre e não posso ter alergia a nada, não sabia se o corpo que anda doente no mês de julho reagiria, pois essa é uma das doenças que me atacou neste mês... E para desmoralizar o pobre, o remédio custa R$33,00, o genérico, ;-(, imagine o original... é triste, mas é verdade 
Tive que esperar por 30 (trinta) minutos, o efeito da bendita injeção que até hoje dói... 
Mas, graças a Deus, já está melhor, o inchaço já diminui muito e a dor também, o remédio, começo a tomar hoje a noite, pois ele é de 12 e 12 horas...

Mas, o que devemos nos preocupar melhor é no seguinte: "Se para tomar uma injeção foi tudo isso, imaginem se fosse uma cirurgia?, ou algo mais grave do tipo?
Autoridades nas quais o povo acreditou e ainda tenta acreditar que melhorará a saúde pública, já que não olham de banda, olhem pelo menos de lado, para estas e outras situações que andam acontecendo no nosso município... Por favor, ajudem o povo, que de tanto precisam da vossa ajuda...
;-P


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